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Textos e Sermões 

12 promessas do Sagrado Coração de Jesus

Nas visões de Santa Margarida Maria Alacoque, doze promessas foram feitas, sendo referidas a Jesus Cristo. Leia a seguir esses juramentos que foram inspirações para a oração do Sagrado Coração de Jesus:

A bênção do Nosso Senhor Jesus Cristo continuará sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem do Seu Sagrado Coração.
O Nosso Senhor Jesus Cristo oferecerá aos devotos do Seu Coração todas as graças necessárias a seu estado.
O Nosso Senhor Jesus Cristo estabelecerá e conservará a paz em suas famílias.
O Nosso Senhor Jesus Cristo consolará os seus fiéis em todas as suas aflições.
O Nosso Senhor Jesus Cristo será refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte.
O Nosso Senhor Jesus Cristo lançará bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos.
No Sagrado Coração de Jesus os pecadores encontrarão fonte inesgotável de misericórdias.
No Sagrado Coração de Jesus, as almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa devoção.
No Sagrado Coração de Jesus, as almas fervorosas subirão, em pouco tempo, a uma alta perfeição.
O Nosso Senhor Jesus Cristo dará aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos.
As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no Sagrado Coração de Jesus.
A todos os que comunguem, nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, Nosso Senhor Jesus Cristo dará a graça da perseverança final e da salvação eterna.

 

 

 

 

 

Meu Sagrado Coração de Jesus, em vós deposito toda confiança e esperança.
 

Vós, que tudo sabeis, Pai, Senhor do Universo, sois o Rei dos Reis. Vós, que fizestes o cego ver, o paralítico andar, o morto voltar à vida, o leproso sarar.

Vós, que vedes as minhas aflições e angústias, bem sabeis, Divino Coração, o quanto preciso alcançar esta graça: (pede-se a graça com fé).

A minha conversa conVosco me dá ânimo e alegria para viver. Somente de Vós espero, com fé e confiança. (Pede-se novamente a graça).


Fazei, Sagrado Coração de Jesus, que, antes de terminar esta conversa, dentro de nove dias, eu alcance esta tão grande graça. E, para Vos agradecer, divulgarei esta graça, para que os homens aprendam a ter fé e confiança em Vós.

Iluminai os meus passos, Sagrado Coração de Jesus, assim como esta luz está nos iluminando e testemunhando a nossa conversa.


Sagrado Coração de Jesus, eu tenho confiança em Vós.
Sagrado Coração de Jesus, aumentai ainda mais a minha fé.


Amém.

Oração ao Sagrado Coração de Jesus

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O Estado laico
 

 

 

 

 

Por Pe. Frei Marcelo Aquino, O.Carm.
 

''Nos tempos atuais, existem alguns temas que são muito recorrentes nas rodas de discussões e debates, nas academias e também na televisão. Um dos temas muito discutido é sobre a laicidade do Estado.''

 

O grande problema nas discussões deste tema específico é que o conhecimento que a grande parte da população tem sobre este, é que o Estado Laico é aquele que reprime a manifestação religiosa. Na verdade, existe muita gente mal-intencionada que pretende colocar na cabeça dos menos esclarecidos que o Estado laico deve se opor à religião. Mas a verdade é que o Estado laico é aquele que não tem vínculo com religião, mas também não é detrator delas.

O Estado Laico deve prover que todos os credos sejam livremente praticados e respeitados, um Estado laico não é aquele que persegue as religiões como se elas fossem um mal para a sociedade, mas é justamente assim que os defensores do Estado laico querem que os governos vejam as religiões.

O desejo desenfreado de defender o Estado laico nada mais é que uma tentativa de instaurar o Estado Ateu. Essa é a única explicação para tanta manifestação em defesa do Estado laico no Brasil por exemplo, como podemos aceitar algum tipo de manifestação em defesa de uma coisa já conquistada? Não é normal por exemplo se fazer uma manifestação em defesa do voto para as mulheres, uma vez que há muitos anos esse direito já fora conquistado, e ninguém o colocou em perigo de retrocesso.

Assim entendemos que é um despropósito se organizar protestos em todo o país em favor da laicidade do Estado, até porque esse direito não corre o risco de ser abolido, embora fosse melhor que o Estado fosse confessional, que laico, pois, desde que foi decretada a laicidade do Estado, nada de bom aconteceu na sociedade. Analisemos um só ponto: a Educação. Antes de o Estado ser laico, a Educação era de qualidade e o ensino de religião e civismo eram pilares na construção de uma sociedade equilibrada, daí se tirou o direito do ensino religioso nas escolas, e do civismo, a vida da sociedade começou a claudicar, resultado: a violência nas escolas virou uma disciplina, as crianças não mais sabem o que é continência à Bandeira Nacional, não fazem ideia de quem seja o autor do Hino Nacional, não sabem quem é Deus e qual o seu papel em nossas vidas.

O Estado Laico trouxe a desgraça para nossas famílias, a proliferação de religiões, trouxe a confusão para a cabeça das pessoas, muitos perderam completamente o juízo, com a entrada de 'religiões' que não têm o objetivo de religar nada, mas, pelo contrário, desligar.

O lugar da religião e do amor à pátria foi ocupado pelo uso de drogas, pela prostituição e pela violência; os professores que outrora gozavam de respeito pelos alunos, eram tidos como seus grandes mestres, quase santos, em dias hodiernos, teve o respeito trocado pela ofensa, e os alunos que amavam seus mestres, hoje os odeiam, não são poucas as crianças que mataram seus professores e quando não os mataram, os tornaram inválidos. O pior de tudo isso é que os defensores do Estado laico não são honestos suficientemente para reconhecer que essa manobra na vida do Estado foi um verdadeiro 'tiro no pé', vejam como a adesão às coisas nefandas nos deixam como que cegos, e não nos permitimos ter uma virtude muito proveitosa para a nossa vida, chamada Humildade, para poder reconhecer e dizer, ainda há tempo, vamos reconstruir a civilização nos dada pelo Cristianismo Católico, mas, a falta de humildade é tão desgraçada que prefere ver toda uma nação perecer, a reconhecer o mal causado.

É como podemos comparar os erros cometidos pelos petistas em nosso país, eles preferem ver toda a população se suicidar por causa da desgraça causada na vida de todos, por meio da corrupção deslavada que esse partido empreendeu e que causou e está causando mal em muitos lares brasileiros. Todos os petistas preferem todos ir parar atrás das grades do que reconhecer que destruíram o país. Nosso país está aos cacos, os empresários que não sabem o que fazer para manter suas empresas com centenas de empregados, veem no suicídio a solução de seus problemas. Assim como os petistas não reconhecem o mal causado, os defensores do estado Laico também não, e sabem por que? Porque são os mesmos petistas que defendem esse tipo de Estado, pois são comunistas e comunistas não conseguem conviver com Deus na sociedade.

Eles se empenham muito mais para promover construção de presídios, para onde irão as crianças que eles privaram do ensino religioso e de civismo, do que prover que nossas crianças tenham amor a Deus e à pátria.

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O que o Vaticano II não mudou















 

 

Por Pe. Frei Marcelo Aquino, O.Carm.

Atualmente, a Igreja vive sob a orientação do último Concílio realizado entre 1962-1965, o Concílio Vaticano II, que se findou há quase 60 anos.

No entanto, esse Concílio não teve quase nada colocado em prática na vida da Igreja. Ele foi muito mal interpretado. É claro que há muitos pontos que podemos dizer que são negativos e até contrabalançar à fé católica, mas, no decorrer deste texto, tentaremos mostrar os vários pontos distorcidos das decisões do Concílio.

Vamos fazer nosso trabalho da seguinte maneira: expor um tema que se diz ter sido decisão do Concílio e destrinchá-lo, dando a verdadeira interpretação que a Igreja deseja, mas que não foi empreendida.

O uso da batina como sendo facultativo.

Qualquer pessoa minimamente honesta intelectualmente e que tenha conhecimento dos documentos do Concílio não terá a condição mínima de sustentar esta falácia, pois o Concílio não diz uma palavra sobre a proibição do uso do hábito talar e nem da sua posição em ser de agora em diante de uso facultativo. Se fosse verdade, o primeiro a errar seria o próprio Vaticano, pois, a começar pelo Romano Pontífice, todos usam batina no dia a dia na Santa Sé. Além disso, o Código de Direito Canônico, reformado depois do Concílio, em 1983, não modificou nada a respeito dessas obrigações, e ainda tem o agravante de que há pouco tempo a Santa Sé voltou a pedir para que os padres usem o hábito talar.

A concessão do latim na liturgia

O documento conciliar sobre a liturgia, o Sacrossanto Concílio, não proíbe o uso do latim. O documento permite o uso do vernáculo (língua do lugar) e deixa expressa a importância da língua latina na liturgia. Inclusive, existem orações que não podem ser feitas em vernáculo, como os exorcismos. Mais uma vez, vamos recorrer ao Vaticano como parâmetro. Caso o latim fosse proibido, o próprio papa não rezaria a missa em latim no Vaticano e em outros lugares do mundo em que celebrou a Santa Missa. Todos os documentos oficiais da Santa Sé são escritos em latim e depois traduzidos para as diversas línguas.

A concessão da Missa Antiga

Desde o fim do Concílio Vaticano II, que se pode rezar a Missa no Rito Romano Antigo, aquela hoje conhecida pela Missa Tridentina. O Concílio nunca proibiu celebrar a Missa no Rito Antigo, e isso fica bastante claro quando o Cardeal Ratzinger faz uma visita à Fraternidade Sacerdotal São Pio X, em 1985, e lá rezou uma Santa Missa no Rito Antigo. Além disso, é sabido de todos que, todos os anos, no mês de setembro, se celebra na Basílica de São Pedro, no Vaticano, um pontifício Romano no Rito Antigo para comemorar o aniversário da promulgação do Summorum Pontificum. Sabemos também que no Ano da Misericórdia (2015-2016) o Papa Francisco decretou que é lícito aos católicos assistirem à Missa nas igrejas da Fraternidade Sacerdotal São Pio X e depois se confessarem e receberem o sacramento do matrimônio assistido por eles. No fim do Concílio Vaticano II, o frei padre Pio de Pieltrecina solicitou à Santa Sé a faculdade de só celebrar a missa no Rito Antigo e a Santa Sé prontamente atendeu ao seu pedido. Agora, como poderia a Santa Sé autorizar um sacerdote a celebrar uma missa "proibida"?

O uso do confessionário

Também não foi decidido pelo Concílio que, a partir de então, estava proibido o uso do confessionário nas roupas e que o sacramento da penitência (confissão) seria agora uma conversa. O próprio Papa, na Basílica de São Pedro, usa o confessionário para atender confissões, e, além dele, outros sacerdotes também o fazem, e não somente na Basílica de São Pedro, mas em

todas as igrejas de Roma.

Proibição da Missa Versus Deum

O Concílio Vaticano II não proibiu a Missa Antiga e nem tampouco a Missa Versus Deum. O próprio Missal do Novus Ordus está prescrito o rito versus Deus, basta analisar as rubricas, quando orientar, por exemplo, na hora do Cordeiro de Deus, que o sacerdote deve voltar-se para o povo e dizer: "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo". Ou seja, está prescrito que é para o sacerdote se voltar para o povo, subentende-se que ele é específico para o sacrário. Novamente, voltamos para o Papa: se a missa versus Deum é proibida, por que o próprio papa a reza?

A autorização para leigos fazerem a auto comunhão

A reforma da liturgia não era o objetivo do Concílio, pois se o Papa João XXIII queria uma reforma da liturgia, não teria feito uma pequena alteração no Missal de São Pio V em 1962, antes do início do Concílio. Mas nos atenhamos ao tema. Nunca foi liberada a auto comunhão por parte dos fiéis. Pela lei da Igreja, nem os diáconos devem se servir por conta própria da Santíssima Eucaristia, e também não autoriza que o sacerdote deixe no cálice um pouco do sangue de Cristo para que os outros se sirvam dele, mas que o sacerdote deve consumir todo o cálice. Portanto, é um erro grave os fiéis subirem ao presbitério e se servirem do corpo de Cristo sem o auxílio do sacerdote, que deve dar o Santíssimo a cada um dos fiéis.

O sacrossanto concílio não autorizou a comunhão na mão

Ao contrário do que muitos pregaram, o conselho não autorizou a comunhão na mão. A comunhão deve ser administrada sempre na boca dos fiéis. Também não se proibiu o ajoelhar-se para receber a comunhão. A comunhão diretamente na mão é uma concessão que o papa Paulo VI deu em alguns lugares. Não é um direito. A lei da Igreja diz que não se deve receber a comunhão na mão, mas diretamente na boca.

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Atrair ou afastar os jovens?




 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Pe. Frei Marcelo Aquino, O.Carm.

 

 

O mundo em mudança parece ser o motivo pelo qual se têm vários novos comportamentos na sociedade, que se manifestam em diversos segmentos, mas especialmente na Igreja.

Já faz tempo que muitos sacerdotes reclamam sobre a escassez dos jovens na Igreja. Dizem: "Já não sei o que fazer para atrair os jovens para a Igreja. Cada ano que passa percebo que na assembleia a maioria esmagadora é composta de idosos e já não tenho mais nenhum artifício a apresentar para tal problema". O interessante é que esse ponto é observado por sacerdotes de diversas paróquias, em diversas cidades.

Pretendo aqui fazer algumas ponderações aos sacerdotes que fazem tais reclamações. Será que o problema não está nos próprios padres? Claro que logo se espantarão com a indagação, pensando em como pode o problema estar com eles se fazem de tudo para atrair os jovens, como festas com pagode, com funk, com futebol e tudo mais, e nada surte efeito.

Daí se deve fazer outra pergunta: o que o jovem de hoje quer? O que está sendo ofertado nas Igrejas já é ofertado pelo mundo!

O jovem não frequenta a missa porque não quer ouvir o sacerdote usar o púlpito para fazer política e ainda mais a política mais nefasta que pode existir, o comunismo/socialismo. Quando o jovem percebe que o padre não tem nada a falar sobre a doutrina da Igreja, sobre o pecado, sobre o céu e o inferno, ele se afasta.

Outro motivo que afasta o jovem da Igreja é quando ele deseja receber a Eucaristia na boca e enfrenta a pior oposição de sua vida por parte dos sacerdotes. O padre muitas vezes não entende que receber a Eucaristia na boca é o modo normal e tradicional de receber Jesus eucarístico por mais de dois mil anos.

Muitos sacerdotes também ridicularizam as mulheres que desejam usar o véu na cabeça durante a missa, e, por isso, muitas procuram outra paróquia para frequentar.

Muitas pessoas desejam se confessar no confessionário, como manda a Igreja, mas os sacerdotes não querem usá-lo, o que acaba por afastar mais gente ainda da Igreja.

Outro motivo que faz com que os jovens fujam de sua paróquia é que muitos padres perseguem os fiéis pelo fato de eles não baterem palmas na missa, como se isso fosse um preceito divino. Muitos jovens são acusados de serem tradicionalistas por querer a missa celebrada como deve ser, e não como uma festa.

Então, por que os jovens se afastam da Igreja? Porque são impedidos de serem católicos. Vocês reclamam da mulher que está com vestido longo, mas não dizem nada da que vai seminua para a missa; negam a comunhão a uma mulher que está de véu na cabeça, mas dão a comunhão a uma adúltera; proíbem um jovem católico de ser catequista, mas entregam os catequisandos a esquerdistas que ensinam que Jesus é um mito que a Igreja inventou.

Os jovens se afastam da Igreja porque vocês não querem dar a Igreja de sempre para eles, mas querem introduzi-los na sua igreja, que não é a Igreja de Cristo.

Muitos sacerdotes não respeitam o Missal Romano e criam a sua própria liturgia. Os jovens querem a Igreja que os santos tiveram, querem o direito de adorar o Santíssimo Sacramento, querem ver o padre de batina, ouvi-lo falar de Nossa Senhora com amor e devoção. Os jovens querem ver os sacerdotes ter respeito e veneração pelo papa, querem ver o sacerdote combater a ideologia de gênero, defender a Igreja e querem receber os sacramentos com dignidade.

Sabe por que faltam jovens para o seminário? Porque vocês não querem jovens comprometidos com a doutrina católica. Eles precisam ser comprometidos com as causas sociais e tão somente com isso, como se essa missão tivesse sido dada por Nosso Senhor aos seus apóstolos.

Há também os jovens que são escorraçados da Igreja porque querem se consagrar à Santíssima Virgem Maria pelo método de São Luís Grignion de Montfort, por quererem usar a corrente da consagração.

A Igreja está com escassez de jovens porque muitos sacerdotes não querem deixar os jovens serem católicos. Para a grande maioria dos jovens no Brasil, o lugar mais difícil de ser católico é na própria Igreja por causa daqueles que se acham donos da Igreja e querem imprimir uma nova Igreja bem diferente da Igreja de Cristo Jesus.

nte na boca.

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A guerra dos panos

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Por Pe. Frei Marcelo Aquino, O.Carm.

Na história da Igreja, muitas foram as guerras enfrentadas pelo mundo e pela Igreja; muitas delas foram tão nefastas que causaram muitas feridas e mortes corporais e espirituais. Uma delas foi a "guerra das heresias", que é assim chamada por mim, pois compreende o período do surgimento das mais diversas heresias e foi muito prejudicial e penoso ao corpo de Cristo, que é a Igreja.

Hoje, surge e ressurge (digo isso por causa de suas pausas e retornos) uma "guerra" sem causa, o que podemos chamar de guerra dos panos ou guerra das rendas. Volta e meia reaparecem aqueles detratores da tradição que resolvem apontar seu canhão em direção aos sacerdotes que ousam usar vestimentas que a Igreja sempre usou. Existe um sentimento de desprezo às coisas do passado, e o pior de tudo isso é que esse desprezo é acentuado nas coisas sagradas.

Mas como se dá esse dito desprezo? Pois bem, me aterei a citar alguns exemplos que nos mostrarão como se dá essa perseguição aos paramentos dignos empregados na ação litúrgica e não apenas aos paramentos, mas aos sacerdotes que ousam usá-los.

Em primeiro lugar, se faz necessário lembrar que a Igreja começou a fazer uso desses paramentos faz muitos séculos e, portanto, não se pode acusar os sacerdotes que utilizam deles de ficar "criando moda".

Se visitarmos as páginas da história da Igreja, vamos perceber que tais paramentos eram usados para ajudar a elevar nossos pensamentos às coisas divinas.

O Cura d'Ars dizia que "O sacerdote é um camponês que se veste de príncipe para celebrar os santos mistérios".

O uso dos paramentos dignos não foi proibido pela santa Mãe Igreja. O tempo foi passando, e chegou uma época em que a liturgia foi totalmente esvaziada de sua sacralidade. A missa ganhou uma forma simplória, e essa forma favoreceu que os ministros sagrados fossem cada vez mais se "despojando" dos sinais do sagrado, o que tornou um "massacre" ao culto divino. Foi-se tirando tudo que era simbólico e que muito dizia à nossa fé, foi sendo abolido do uso no culto divino, e isso prejudicou em primeiro lugar os próprios sacerdotes, que agiam mais próximo possível do culto divino, pois são os agentes principais da liturgia. Então, os sacerdotes começaram a ver esvaziada sua fé e começaram a não mais crer nas verdades divinas, e o pior, passaram a ensinar erroneamente a sua descrença no sagrado para a assembleia.

Esse esvaziamento foi quase que total, pois o altar que era ornado de velas e cruz, agora traz no máximo uma toalha. Nós olhamos para o altar e vemos nada mais que uma simples mesa, que não remete ao sacrifício redentor de Nosso Senhor. Depois do altar, a revolução veio aos paramentos, e chegamos ao cúmulo de ver sacerdotes celebrarem a missa até sem alva. Casula virou peça de museu, e o padre mais bem paramentado veste no máximo túnica e estola, que nem sempre precisa obedecer à regra litúrgica das cores.

O tempo foi se adiantando, e começaram a empregar paramentos estranhos à liturgia católica, e isso começou a provocar uma nova maneira de lutar contra essa arbitrariedade ao Culto Divino. Foram surgindo sacerdotes que redescobriram a Beleza da Liturgia, e assim começou de novo a se empregar paramentos belos, alvas de renda, uso do barrete e uso do turíbulo. Tudo isso são coisas "antigas", e essas coisas antigas ferem o ego de quem não aceita que Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre, e que, portanto, a Igreja fiel ao seu Divino Fundador não pode ser a Igreja da novidade, ela precisa ser a Igreja de Sempre.

Os que se opõem ao uso de rendas na liturgia alegam que isso faz ocultar o Sacerdote por excelência. No entanto, a realidade mostra o contrário. O uso de paramentos afros nos desvirtua do sacrifício celebrado, a vida, morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A dignidade dos paramentos serve unicamente para engrandecer o Sumo e eterno sacerdote. A ojeriza aos paramentos dignos não é apenas negação da alva de renda, mas é a negação dos sacramentos, negação da confissão sacramental, negação da adoração ao Santíssimo Sacramento, negação da reza do Rosário, negação das práticas de piedade cristã, negação do uso da batina, negação da consagração pelo método de São Luís Grignion de Montfort.

Nós da era Bento XVI vemos o mundo com os olhos de Deus e queremos utilizar dos meios que Deus nos dispõe para fazer chegar ao coração humano os desígnios de Deus. Queremos utilizar dos meios que sempre foram usados pela Igreja para fazer chegar ao coração humano a mensagem de Deus, o amor do Coração de Jesus!

O emprego de alvas de renda engrandece os Santos Sacramentos e nos coloca em sintonia com o mistério celebrado. Muitos fiéis afirmam que veem na beleza da liturgia o refulgir da glória de Deus.

A Igreja Católica é a Igreja dos símbolos, pois ela viu que esse meio é caminho para fazer entrar sobretudo no coração dos mais humildes a mensagem de Cristo Jesus! Por esse motivo, as Igrejas sempre foram muito bem ornadas de vitrais, imagens e pinturas, tudo com o objetivo de fazer chegar ao coração dos fiéis a sublime mensagem de Nosso Senhor Jesus Cristo.

No mundo atual, tudo é aceitável, até um sacerdote celebrar a missa de sunga sem nenhum paramento dentro do mar, usando uma boia como altar, exceto o uso de paramentos dignos na liturgia.

Que tipo de classificação considera Jesus como "conteúdo violento" ou dois padres de batina como imagem ambientalmente agressiva?

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Por Pe. Frei Marcelo Aquino, O.Carm.

A rede social censura padres de batina mediante um efeito que recobre uma foto na qual eles aparecem diante de uma catedral. A imagem, segundo a censura do Facebook, "pode incomodar algumas pessoas" e, por isso, é comum como "conteúdo sensível".

Sobreposta à foto dos dois padres de batina, a imagem contém ainda uma afirmação do Papa São Pio X, escrita em espanhol. Traduzido, o texto afirma:

"O sacerdote dever suas ações, movimentos e hábitos em harmonia com a sublimidade ordenada de sua vocação. Ele, que, no altar, quase deixa de ser mortal… inclusive quando desce do altar. Onde quer que esteja, aonde quer que vá, ele nunca deixa de ser sacerdote".

Rede social censura padres de batina

A foto foi compartilhada pelo pe. Sérgio Muniz , do Rio de Janeiro. Ele comenta a respeito da censura:

"Eles cobrem como 'sensível' a foto de dois padres de batina. Sim, porque para o diabo, tudo o que lembra Jesus Cristo e sua Santa Igreja é muito 'sensível'".

E complementa:

"Esta foto pode incomodar os inimigos da Cruz: os possessos, os imorais, os imundos, os renegados, os malignos, os mentirosos, os adversários do bem".

Menino Jesus já foi censurado como "conteúdo violento" pelo Facebook

Em 2018, outro episódio patético de censura perfeitamente gratuito por parte da mesma rede social já tinha despertado indignação entre internautas. A imagem censurada na ocasião mostrava o Papai Noel ajoelhado diante do Menino Jesus. Sobrepondo-se à imagem censurada, o Facebook exibia o seguinte e absurdo aviso: " Esta foto pode mostrar conteúdo violento ou explícito ".

Para mais que se alegue algum "erro do algoritmo" que teria praticado uma censura automática, é preciso lembrar que o algoritmo se baseia em determinados critérios objetivos. Resta saber que o tipo de intimidação pelo Facebook inclui o Menino Jesus entre os exemplos de " conteúdo violento " ou dois padres de batina como imagem potencialmente agressiva.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

© 2025 Frei Marcelo Aquino

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